sexta-feira, 10 de julho de 2020

Grupo denuncia falta de EPIs e condições de trabalho aos assistentes sociais de Campinas

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Grupo denuncia falta de EPIs e condições de trabalho aos assistentes sociais de Campinas

A oposição ao Sindicato dos Servidores de Campinas divulgou nesta quarta-feira (08/07) uma carta aberta à população em que denuncia falta de EPIs – equipamentos de segurança contra o coronavírus – aos assistentes sociais, excesso de trabalho e falta de cumprimento do protocolo da própria Prefeitura de Campinas como ausência de trabalhadores na limpeza dos prédios em que são atendidos as pessoas que necessitam de atendimento da Assistência Social.

De acordo com o documento, os servidores têm comprado máscaras, álcool em gel, chips de celulares, entre outros itens, para garantir a continuidade do atendimento à população. Ressalta ainda que exitem serviços que não têm profissional de limpeza e, em algus lugares, esse profissional vai apenas duas vezes por semana.

A sobrecarga do trabalho, diz o documento, se dá pelo aumento da demanda devido ao combate à pandemia do coronavírus e redução de profissionais que são do grupo de risco. O Cras (Centro de Referência e Assistência Social), dizem os servidores, chega a atender quatro vezes mais do que o estabelecido na Polícia Nacional de Assistência Social.

Outro problema apontado no documento é que com a implementação do atendimento remoto muitos servidores estão custeando os gastos com telefone, internet e computadores.

Por fim, eles afirmam que o projeto de lei que regulamenta o SUAS (Sistema Único de Assistência Social) foi enviado à Câmara de Vereadores sem a participação da população devido ao isolamento social.

Outro lado

Em nota, a Secretaria de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos negou as irregularidades. Informou que tem tomado todas as medidas possíveis para garantir a proteção dos servidores e a manutenção do atendimento à população que depende dos serviços municipais. “Os equipamentos de proteção individual estão sendo ofertados para os servidores, de acordo com a complexidade de cada serviço. Não há falta do equipamento de proteção individual, que está sendo garantido a todos os profissionais da rede, conforme os protocolos da Vigilância em Saúde.”

Além disso, a Secretaria implementou revezamento, teletrabalho e concessão de férias e licença prêmio neste período aos servidores, nos serviços nos quais essas medidas são possíveis, preservando, principalmente, os profissionais que fazem parte de grupos de risco.

Informou que a prefeitura iniciou a contratação de 25 agentes de ação social – a reunião de escolha de vagas será nesta quinta-feira (09/07).

Administração municipal também já iniciou o processo de contratação de profissionais que vão atuar no Cras Bassoli, um novo serviço importante para a descentralização e distribuição das demandas dos Cras já existentes na região Noroeste, região com maior vulnerabilidade social.

Sobre o diálogo com os servidores, ele está mantido, assim como o diálogo com os conselhos, por meio de reuniões virtuais.

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