Múltiplos
fatores sociais, psicológicos e biológicos podem colocar em risco o nível de
saúde mental de uma pessoa ou grupos, como, por exemplo, rápidas mudanças sociais,
perda de laços sociais ou familiares, condições de trabalho estressantes,
discriminação, exclusão social, estilo de vida não saudável, violência e
violação dos direitos humanos, pressões socioeconômicas contínuas, etc. Estes
fatores se expressam de forma contundente durante a pandemia: a incerteza, o
excesso de carga horária da jornada laboral, o afastamento de entes queridos, o
luto, a falta de estrutura para o trabalho remoto ou de equipamento de proteção
individual (EPIs) para o trabalho presencial, entre outros, podem levar a
quadros como raiva, insegurança, frustração, medo, impotência e tantas outras
reações. O mundo do trabalho nos apresenta realidades muito especificas e
atualmente precisamos pensar no contexto da pandemia.
Pensar
as estratégias de ação no contexto da pandemia é refletir acerca da saúde da
trabalhadora da política de assistência social.
Escolhemos
este mês, mês de julho, onde é comemorado o dia deTereza de Benguela, ou “Rainha
Tereza”, é um ícone da resistência negra no Brasil Colonial. Nascida no século
XVIII, ela chefiou o Quilombo do Piolho ou Quariterê, nos arredores de Vila
Bela da Santíssima Trindade, no Mato Grosso.
Comandada por Tereza de Benguela, a comunidade cresceu militar e
economicamente, resistindo por quase duas décadas, o que incomodava o governo
escravista. Após ataques das autoridades ao local, Benguela foi presa e se
suicidou após se recusar a viver sob o regime de escravidão. Instituida por
meio da Lei nº 12.987/2014, sancionada pela então presidenta Dilma Rousseff, e
entrou em vigor no dia 2 de junho de 2014, a inspiração vem do Dia da Mulher
Afro-Latino-Americana e Caribenha, marco internacional da luta e da resistência
da mulher negra, criado em 25 de julho de 1992, durante o 1º Encontro de
Mulheres Afro-Latino-Americanas e Afro-Caribenhas, na República Dominicana.
Com a pandemia da Covid-19, os especialistas acreditam que essa desigualdade piorou, apesar dos dados ainda não apresentarem recortes importantes para contextualização de marcos na caminhada da política. O mundo do trabalho segue sendo um dos espaços que mais escancaram o racismo estrutural no país, pois vivemos uma história pautada no processo de escravidão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário