Os trabalhadores do SUAS se reuniram em Ato simbólico, no dia 15/06/20, na Prefeitura e na Secretaria de Assistência Social do município de Osasco.
Foram expostas as reivindicações:
- Pagamento do abono e horas extras;
- EPIs em qualidade e quantidade;
- Questionamento sobre a intensificação do trabalho presencial sem os equipamentos de proteção adequados;
- Contratação de vigias, educadores e profissionais da limpeza;
- Fim das perseguições e assédio moral nas relações de trabalho.
Fomos respondidos da seguinte forma:
- ABONOS: foi justificado que o pagamento se dará a partir dos seguintes critérios:
a) Os profissionais que trabalham nas Unidades de Acolhimento - alta complexidade;
b) Os profissionais lotados na proteção social básica ou em outros departamentos da Secretarie de Assistência Social que emergencialmente prestaram ou estão prestando serviços na proteção social especial, no atendimento à população em situação de rua; desde que tenham frequência superior a 30% nestes equipamentos;
c) Os profissionais que trabalham no atendimento direto à população em situação de rua - Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua e Equipe de Abordagem Social;
d) Os motoristas responsáveis pelo transporte dos usuários nos serviços citados acima.
Segundo a diretoria, os nomes desses trabalhadores já foram encaminhados ao setor financeiro para o pagamento.
- HORAS EXTRAS: o Secretário informou que a solicitação de pagamento foi encaminhada e que os trabalhadores deverão ser pagos nos próximos dias.
- EPIs: Não recebemos informações precisas sobre quando chegarão EPIs nas unidades.
- CONTRATAÇÃO DE TRABALHADORES: Não recebemos previsão de contratação, visto que há necessidade de alteração na lei para criação de mais cargos. Também houve justificativa da impossibilidade de chamamento de trabalhadores devido ao período eleitoral. A gestão cogita a contratação de trabalhadores temporários para os servicos emergenciais da Pop Rua, mas não foi informado prazo.
- FIM DO ASSÉDIO MORAL: o Secretário afirmou que obteve conhecimento da transferência da trabalhadora do CRAS, assim como está verificando a situação com sua equipe; o mesmo se comprometeu em dar resposta à trabalhadora nos próximos dias. Apontamos que, ainda assim, não se trata de situação isolada e solicitamos a criação de um protocolo, baseado em plano de carreira, para que transferências possam ser feitas.
Nossa luta não pode parar! Os trabalhadores da Assistência Social de Osasco estão trabalhando há três meses sem EPIs! Participe das reuniões do Fórum dos Trabalhadores e auxilie na divulgação dessas pautas, que são urgentes. Curta a página e compartilhe as publicações.
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