Hoje repercutiu em vários canais, após matéria veiculada pelo UOL, as implicações das mudanças encaminhadas pelo Ministério da Cidadania no Cadastro Único e no Bolsa Família. Várias entidades e organizações, como a Frente Nacional dos Prefeitos, o Colegiado Nacional de Gestores/as Municipais de Assistência Social e o Fórum de Secretários/as de Assistência Social e a rede de Trabalhadores do Cadastro Único para Programas Sociais, reagiram às alterações que estão sendo implementadas de forma autoritária pelo governo federal.
O fim do Cadastro Único e as alterações na gestão do Bolsa Família fazem parte de uma estratégia perversa e reacionária de desmonte das políticas sociais, de inviabilização dos direitos, de desfinancimento das políticas públicas, o que inclui as sociais essenciais para enfrentar o contexto de pandemia. O esvaziamento do Sistema Único de Assistência Social – SUAS está totalmente relacionado com a imposição de políticas meritocráticas, totalmente ineficiente diante das desigualdades históricas, com a retomada das ações residuais e clientelistas, com a destruição do Estado Democrático de Direito!
A “modernização” imposta pelo governo federal prevê, entre outras ações ineficazes, especialmente para o cenário de crise sanitária, social e econômica, que o próprio usuário faça seu cadastro através de um aplicativo para celular, desconsiderando os problemas com a total desintegração do Auxílio Emergencial com a rede do SUAS.
É preciso reagir e impedir mais este pacote de maldades!
Clique nos links abaixo:
Conheça a posição da Frente Nacional de Prefeitos sobre as mudanças impostas pelo governo federal
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